Browsing Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social by Issue Date
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Luiz Alberto Oliveira Gonçalves (UFMG, 19 de Dezembro, 1985)[+][-]
Abstract: O presente trabalho tentou identificar: a) como a discriminação racial se manifesta na escola publica de primeiro grau, b) como o Movimento Negro Unificado (M.N.U.) se propõe interferir no aparelho escolar, de maneira a eliminar a discriminação racial. Neste sentido, a investigação deu-se em duas fases: na primeira, procurou-se inventariar a concepção das professoras acerca da contribuição do negro na "cultura brasileira". Para tanto, foram selecionados conteúdos a respeito da "Formação do Povo Brasileiro", transmitidos na disciplina de Integração Social. Mediante questionários, entrevistas e reuniões pedagógicas nas escolas, os referidos conteúdos foram submetidos ao exame crítico de todo o corpo docente. A pesquisa de campo foi realizada em nove escolas públicas de primeiro grau, classificadas segundo ã respectiva localização: escolas rurais (3), escolas centrais (3) e escolas da periferia(3). Todos professores das escolas foram entrevistados.Na segunda fase, examinou-se o Programa de Ação do MovimentoNegro Unificado, a fim de se explicitar o projeto educativo quecompõe o ideário de luta contra a discriminação racial. Posteriormente confrontou-se o referido projeto com aquilo que a escola(através de seu corpo docente) se propõe para reduzir a discrijninaçãoracial, com o objetivo de se identificar similaridades e diferenças entre as duas fontes educativas. O estudo do Programa de Ação do M.N.U. foi completado com entrevistas dos militantes negros que trabalham (ou se interessam) na area educacional. Os resultados indicaram as diversas formas pelas quais a discriminação racial se manifesta na escola: no material pedagógico, nas informações repassadas pelas professoras e, ainda, nos rituais pedagógicos. Dentre estes, ressalta-se o silêncio dos educadores ante ações discriminatórias contra as crianças negras. URI: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9R6PKM Files in this item: 1
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Doris Anita Freire Costa (UFMG, 28 de Setembro, 1987)[+][-]
Abstract: A partir da crítica às explicações que situam como causa do fracasso escolar das crianças das camadas populares os seu "déficits" e "patologias" diversas, a presente dissertação pretende mostrar que essas crianças, nas quais vêem-se apenas negatividades, têm um potencial rico, advindo de sua experiência de vida, e uma especificidade de pensamento diretamente ligada a sua origem de classe social. Fêz-se um "estudo de acaso" de um grupo de crianças da classe subalterna, em situação de fracasso escolar, encaminhadas a uma instuição pública especializada. As "histórias de vida"dos sujeitos pesquisados mostram as contradições entre o seu desempenho positivo nas atividades do cotidiano e o seu fracasso escolar. Entretanto, a análise da produção desses sujeitos, rejeitada na escola, ou seja, dos seu "erros" ou respostas consideradas erradas, em avaliações escolares padronizadas, mostra a construção lógica de suas respostas e a riqueza do seu pensamento. Analisaram-se também os fatores determinantes do sucesso dos sujeitos pesquisados na aprendizagem da leitura e da escrita, na instituição à qual foram encaminhados, verificando-se que esses fatores se situam muito mais no modo de organização e nas condições favoráveis do trabalho pedagógico do que em métodos diferentes e especializados, como se pressupunha. Conclui-se que, para vencer o fracasso escolar, o processo de ensino-aprendizagem deve apoiar-se nas formas de pensamento das crianças das camadas populares, cujo pressuposto epistemólogico concebe o "fazer"como fonte do "saber"; entretanto, o processo de ensino-aprendizagem assim concebido só se poderá concretizar se se alterarem as formas de organização e as condições de trabalho pedagógico que estruturam a escola e que não permitem um maior aproximação e um melhor conhecimento dessas crianças. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87QHS8 Files in this item: 1
1000000085.pdf (10.39Mb) -
Maria dos Anjos Lopes (UFMG, 20 de Novembro, 1987)[+][-]
Abstract: E o avesso, o diverso, o aparentemente disperso? A necessidade de trazer a escola e seus profissionais mais uma vez em cena, é decorrente de uma certa insatisfação reinante no cotidiano do trabalho escolar, quanto as formas usuais de se falar sobre esta prática. As produções teóricas existentes, destinadas a abordar a escola, pareciam sufocar nas grandes sínteses o trabalhador concreto, sua existência cotidiana. A escola aparecia como numa aerofotografia, olhada de cima sem penetrar nos seus subterrâneos ou era observada do lado de fora, sob o ângulo da clientela que a reivindicava faltava algo para descrevê-la como de fato ela é e foi por esse caminho que assumimos a tarefa de adentrá-la, percorrer seus cômodos, revirar as gavetas, acompanhar o fermentar das relações de trabalho aí existentes. Tirar da sombra, a escola e seus profissionais, revelá-los por inteiro através da repetição de flashes para a descoberta de ângulos poucos explorados, é uma forma de sair do filme em negativo e apresentar os profissionais do ensino e eles próprios. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87MNYY Files in this item: 1
1000000087.pdf (35.18Mb) -
Gildo Scalco (UFMG, 1 de Dezembro, 1987)[+][-]
Abstract: este estudo constitui uma análise que "desentoca" a prática educativa de um grupo de trabalhadores da região Industrial de Belo Horizonte/Contagem.Representa um momento da caleidoscópica imagem do cotidiano dos trabalhadores, onde criam seu espaço educativo especifíco. A análise mostra que, em um movimento que se autoconstitui, aqueles sujeitos se autogovernam, ao expressarem os cuidados que têm com sua educação. Demonstra, a partir dos próprios protagonistas, os caminhos, as formas de organização e as relações pedagógicas que são construídas no processo educativo ali desenvolvido.Revela, na sua dinâmica interna e na prática educativa mais geral, que aqueles sujeitos buscam nessa experiência resgatar o passado pela redescoberta do tempo, afirmando sua diferença e compreendendo suas vivências cotidianas fragmentadas. O dia-a-dia da sala-de-aula daqueles trabalhadores, pelo cruzamento das experiências vividas e narradas, expressa a possibilidade da reelaboração da sua identidade.A partir da emergência desses sujeitos, a prática educativa ali desenvolvida explicita formas de relação que permitem pensar aquele espaço educativo como o lugar da constituição permanente da memória daqueles agentes . Enfim, as práticas ali desenvolvidas revelam as formas expressivas de autonomia como imprescindíveis à gestação da pedagogia dos trabalhadores. Vale dizer, ainda, que tal espaço educativo constitui um lugar privilegiado, em que a racionalização da vida se tem curvado frente à "experiência humana", enquanto a educação do humano emerge, ajuntando os fragmentos da identidade daqueles sujeitos trabalhadores. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87MNKQ Files in this item: 1
1000000088.pdf (21.18Mb) -
Magda Lucia Chamon (UFMG, 4 de Dezembro, 1987)[+][-]
Abstract: este trabalho tem por objetivo o estudo, e a análise do processo de organização escolar, submetido nas últimas décadas a transformações sbstantivas, que vêm alterando sensivelmente as relações de trabalho dos profissionais da educação.Essas transformações aparecem sobretudo, através da divisão parcelar do trabalho escolar, que deixa transparecer em seu interior, um trabalho dividido, realizado concomitantemente por meio de operações e tarefas diferenciadas que delimitam a separação das funções de direção e concepção das funções de execução. Busca-se compreender, através da análise do cotidiano escolar, quando, como e por que ocorreu a divisão técnica do trabalho pedagógico, que caracteriza o parcelamento do trabalho docente a hierarquização de funções, tendo como referência alguns aspectos básicos inerentes à relação ensino-aprendizagem. Com o avançar da pesquisa, sentiu-se necessidade de extrapolar o estudo da divisão social do trabalho escolar para uma esfera mais ampla, ou seja, a do sistema de ensino, suas reformas administrativas e as vinculações imediatas das mesmas com a divisão das tarefas de concepção e execução. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87MK3N Files in this item: 1
1000000089.pdf (8.506Mb) -
Maria Celeste da Silva Carvalho (UFMG, 11 de Dezembro, 1987)[+][-]
Abstract: Neste estudo histórico procura-se analisar e explicar interseções consideradas significativas no processo evolutivo de instituições ligadas á medicina e à educação médica, no contexto econômico e social bradileiro que as produziu.Tomou-se como objetivo primordial a história da faculdade de medicina de Belo Horizonte, desde as primeiras tentativas para sua implantação até o ano de 1930, época em que já faz parte da Universidade de Minas Gerais. Para tanto, realizou-se uma pesquisa em fontes primárias e secundárias. O fulcro do trabalho é a caracterização da rede de interrelações que se estabeleceu entre instituições voltadas para a saúde e para a formação de médicos e a maneira como o Estado e a sociedade as concebeu e geriu. Buscou-se a razão de ser desse processo nas conjunturas do Período Colonial até o final da primeira república. A história da Faculdade de Medicina, enquanto instiuição social, foi estudada como foco de manifestações do poder, muitas vezes contraditório, buscando-se captá-lo através de seus discursos e práticas. Finalmente, nele se pretende demonstrar que as instiuições sociais são instâncias de poder econômico, político e ideológico. Elas desenvolvem saberes e práticas, cujas regras são expressões da ordem e da disciplina engendradas em contextos históricos específicos, que orientam as relações sociais. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87MJJW Files in this item: 1
1000000091.pdf (36.78Mb) -
Leoncio Jose Gomes Soares (UFMG, 14 de Dezembro, 1987)[+][-]
Abstract: A dissrtação descreve analisa a luta dos trabalhadores-alunos, professores e moradores de uma cidade da Grande belo Horizonte (Ibirité) de construírem um Curso Supletivo cuja direção apontada é a do trabalho para a escola. Composta de quatro capítulos, este trabalho caracteriza a educação de adultos a partir das condições específicadas dos educandos. Nessa perspectiva, são discutidas as diversas questões que envolvem a relação escola-trabalhador, tais como:_quem é este trabalhador; -o direito à experi~encia escolar; - a função da escola. No capítulo I é contextualizada a experiência de Ibirité dentro da história da educação de adultos no Brasil. O surgimento dessa experiência é descrito juntamente com a formação do município- que propiciou um "terreno fértil" para o seu desenvolvimento. Ao se reconstruir a origem e a trajetória do curso, foi elaborado o capítulo II, pesquisando o período de 1982 a 1987. O capítulo III é uma caracterização da população atendida pelo curso elaborada a partir dos eixos:trabalho, moradia, transporte, família, lazer, participação e escolaridade. Recorrendo a estudos realizados na àrea, procuroi-se estabelecer, no capítulo IV, uma relação entre a experi~encia do curso Supletivo de Ibirité e as questões mais amplas que dizem respeito à educação de adultos, destacando alguns pontos que ermegiram daquela experiência como o saber do aluno,a equipe de professores, a organização da escola e sua relação com o movimento social. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87MJ2X Files in this item: 1
1000000092.pdf (20.49Mb) -
Paulo Eduardo Martins Araujo (UFMG, 29 de Fevereiro, 1988)[+][-]
Abstract: O estudo que se segue é principalmente um projeto de trabalho. Trata-se apenas de uma proposta alternativa de estudo de um período histórico específico, a ser analisado como o momento em que o nascente movimento operário brasileiro, ao mesmo tempo que era excluído da humanidade política, buscava afirmar sua autonomia organizando-se como sujeito político. Partindo dessa proposição, tentei evidenciar que a restrição à ampliação da participação política do homem pobre trabalhador foi acompanhada por uma acentuação da focalização pedagógica existente no discurso e na prática liberal. Desse modo, pretendi mostrar que esse procedimento permitiu estabelecer a justa distância que separava o governante, isto é, o sujeito que proferia as normas da "boa"conduta social e política, do governado, este outro bem determinado que não tinha dignidade de sujeito por não ter acesso à regra. ou seja, para os dirigentes republicanos o olhar a realidade para agir sobre ela pressupunha o domínio prévio de um corpo de prescrições cuja aplicação era tida como garantia do saber e do agir verdadeiros. Também no Brasil a classe dominante terminou sobrepondo à classe operária e à população pobre a imagem do ser infatilizado, carente de racionalidade plenamente desenvolvida. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87MH8D Files in this item: 1
1000000094.pdf (16.99Mb) -
Suzana Pereira Sedrez (UFMG, 16 de Maio, 1988)[+][-]
Abstract: Esta dissertação visa a contribuir com a análise do conceito de competência pedagógica, isto é, busca explicar o que seja uma competência para "mudar" as relações sociais de produção do conhecimento, na atual organização do trabalho na escola pública. Esta competência implica em o professor captar os determinantes da sua prática social, para sua compreensão e superação, visando à construção de sua identidade de classe social com o projeto político das classes subalternas. A metodologia adotada, na l parte da dissertação, faz um estudo que historia como o trabalhador vem perdendo, desde o processo de produção pré-capitalista ao neo capitalista, o controle do seu trabalho (de trabalhador artesão passa a ser tarefeiro tornando-se especializado e construíndo-se, hoje, no trabalhador parcelarizado), desqualificando-se e alienando-se na prórpia divisão social do trabalho. Ao mesmo tempo, reconstrói as relações sociais entre trabalho produtivo e trabalho pedagógico que são definidoras do processo de competência para democratizar a educação nos vários momentos de recomposicção da hegemonia burguesa.Na II parte da dissertação busca-se compreender o conceito de competência, que flui da problematização da própria prática pedagógica vivida, a partir da descrição e explicação do processo pedagógico, desenvolvido na formação de professores de 1º, 2º 3 3º graus, em Minas Gerais. As análises realizadas nesta parte, constatam que a competência exigida do professor na atual organização do trabalho pedagógico o tem desqualificado, pois apenas lhe cobra a execução de um planejamento curricular concebido longe das necessidades sociais do meio em que atua. Assim, supor uma competência para MUDAR esta condição exploradora e alienante exige do professor a apreensão dos limites de sua prática social, na organização do trabalho escolar, bem como, demanda a apropriação de uma explicação destes determinantes, na história da divisão do trabalho capitalista, através da abordagem dialética dos problemas na Educação e da estrutura social. Este processo permite ao professor gerar na prática uma nova práxis comprometida politicamente na perspectiva de superação das desigualdades sociais, conquistando, então, uma competência para democratizar a educação na escola pública. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87LJ9B Files in this item: 1
1000000096.pdf (29.28Mb) -
Elizabete Caetano da Silva (UFMG, 24 de Junho, 1988)[+][-]
Abstract: A partir da análise do papel que a Psicologia possui na prática pedagógica da escola, especificamente na 1º série do 1º grau, a presente dissertação pretendeu identificar: os critérios utilizados para a definição dos pré-requisitos necessários para o início da alfabetização; os critérios para a constituição de turmas de 1ª série, principalmente as chamadas turmas "imaturos" e turmas "especiais"; os critérios e as justificativas adotados para o "encaminhamento" de alunos, considerados como possuidores de "problemas de aprendizagem", a clínicas ou escolas especializadas em atendimento psicopedagógico. Foi realizado um estudo de caso em quatro escolas da rede pública de ensino, selecionadas entre aquelas que mais encaminharam alunos a uma instiuição especializada em atendimento psicopedagógico. Foram analisados a constituição das turmas de 1ª série do 1º grau, os remanejamentos realizados, durante todo o período letivo, com o objetivo de manter a homogeneização das turmas e os "encaminhamentos" dos "alunos-problema". Concluiu-se que a escola legitima, fundamentano-se em bases psicológicas, a concepção segundo a qual os alunos das classes dominadas são incapazes de aprender, sendo mentalmente deficientes, culturalmente defasados, utilizando-se de mecanismos de seleção, marginalização e exlusão desses alunos.Esses mecanismos, já incoprorados à prática pedagógica das escolas são: a constituição das turmas, os "remanejamentos" e os "encaminhamentos". Concluiu-se, também, que, para não existirem tais práticas, torna-se necessária uma escola com postura teórica e política diferente dessa escola de hoje. Até que tal fato se concretize é fundamental que se continue a denunciar a análise das condições sociais em que se dão a constituição das turmas, os "remanejamentos" e os "encaminhamentos " de alunos. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87JHNK Files in this item: 1
1000000098.pdf (14.44Mb) -
Francisca Nunes Caixeta (UFMG, 28 de Junho, 1988)[+][-]
Abstract: A presente dissertação pretende contribuir com o debate sobre a questão do ensino básico, de modo geral na universidade brasileira e, de modo especifico, na instituição que é objeto central deste estudo: o ICB/UFMG. A reconstituição histórica empreendida abrange o período de 1969 a 1984, procurando evidenciar, em cada momento, as vinculações da história específica do ICB com aquelas do movimento educacional e social mais amplo que as contém e define. A análise evolui, desse modo, para a identificação de elementos conceituais que possibilitem uma maior clarificação a respeito de uma questão que se revela central-a noção de ensino básico. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87JHBS Files in this item: 1
1000000099.pdf (37.12Mb) -
Mercia Moreira (UFMG, 8 de Setembro, 1988)[+][-]
Abstract: Sendo a informática um conhecimento gerado no bojo das relações sociais e um produto social de cuja elaboração todos os segmentos da sociedade participam e têm direito ao acesso, como se coloca a questão da Informática na Educação? A revolução técnico-científica, baseada na utilizaçõ sistemáti da ciência para a rápida trnsformação da força de trabalho em capital, é uma realidade observável nos países capitalists. Algumas das consequências do uso de tecnologias nesse tipo de sociedade, dependendo da forma como esse processo seja conduzido, são a expropriação crescente da força de trabalho e o aumento do exército de reserva de trabalhdores. Nesse sentido, como conceer o processo de informtização da Educação, de modo que ele não concorra para a trnsformação dos educadores, hoje estimulados a investirem no uso do microcomputador no ensino, em trabalhadores excedentes? A escola situa-se , hoje, num ambiente em que o computdor e outros recursos da micro-eletrônica se tornaram instrumentos usuais de interação social. Como se coloca, portanto, a questão do uso da Informática na Educação à vista da realidade político-social e educacional brasileira e da importância que o uso desses recursos de comunicação assume no mundo atual? Essas preocupações, entre outras, perpassam este trabalho, que busca refletir a prática do Centro Piloto de Informática na educação da Universidade Federal de Minas Gerais (CPIE/MG). Parto, inicialmente, de uma apresentação do projeto nacionl de informática na Educação (EDUCOM), sua origens e propósitos, dando especial destaque à criação do Centro Piloto de Informática na Educação da Universidade Federal de Minas Gerais-EDUCOM-MG, à sua proposta de trabalho, a seus fundamentos e atividades.Ao longo desta descrição é feita uma avaliação da experiência do EDUCOM-MG, de modo a desvendar as dificuldades e contradições presentes em sua prática como suporte para o desvelamento de ações que vêm dando legitimidade ou contradizendo alguns dos objetivos do projeto governamentl de Informática na Educação, no qual o EDUCOM se situa. Tal projeto governamental exige uma análise crítica, não de seus resultados, mas dos pressupostos que o norteiam à vista das concepções subjacentes ao uso de tecnologias na Educação. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87HK5L Files in this item: 1
1000000100.pdf (8.467Mb) -
Lana Mara de Castro Siman (UFMG, 28 de Novembro, 1988)[+][-]
Abstract: Este é um trabalho de reconstituição da história de uma cidade : Governador Valadares; antes Figueira do Rio Doce. Duas motivações principais me impulsionaram para a realização deste trabalho: a recuperação da "arte de contar histórias", pois ele foi construído fundamentalmente através de memórias de seus velhos moradores; e a convicção de que essa arte detém um grande potencial pedagógico para o ensino de história . Daí, cidade, memória e história. Este trabalho encontra-se organizado em três partes, correspondentes a três grandes momentos da história da cidade: a colonização da região, sua constituição e a sua consolidação. Essas três partes estão subdivididas, internamente, em vários pequenos capítulos, cuja sequencia nem sempre obedeceu a uma ordem cronológica, mas, sim à simultaneidade dos acontecimentos no tempo. Na primeira parte, a colonização da região, reconstituo como se deu a origem mais remota da cidade. A intenção principal é a de registrar o que tem sido silenciado, esquecido, não transferido oralmente de gerações para gerações: a história do extermínio dos primeiros habitantes da região, os índios botocudos, durante o Século XIX. Na segunda parte, a constituição da cidade, evidencio as principais referências em torno das quais Figueira do Rio Doce se desenvolveu: o porto, a estação, o mercado. Ressalto, ainda, as relações sociais que se mostraram dominantes no processo de ocupação da região, bem como a articulação entre essas relações e o desenvolvimento do distrito de Figueira do Rio Doce. Na terceira parte, a consolidação do urbano, acompanho o movimento em que a cidade vais-e "deslocando" do campo, passando a dominá-lo. Persido, também, os momentos de maior tensão entre trabalhadores e patrões, entre os "dominantes" e os "dominados", bem como a reordenação física e a ação moralizadora sobre o espaço e a vida dos moradores. Na conclusão, enfim, aponto algumas possibilidades de explorar, como objetivos pedagógicos, a memória que guardam da história da cidade alguns dos atores que contribuíram essa história, muitos dos quais ignorados pela historiografi oficial e oelos manuais didáticos, e que poderiam ser revistos a partir dessa versão oferecida pelos relatos orais. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87HHJV Files in this item: 1
1000000104.pdf (18.81Mb) -
Vitoria Libia Barreto de Faria (UFMG, 2 de Dezembro, 1988)[+][-]
Abstract: O estudo procura retratar a realidade escolar da criança de 1a.série, a partir da análise de seus cadernos. Para isso, foram analisados todos os cadernos utilizados por onze crianças que, em 1987, cursaram a 1a.série do 1º grau, em escolas da rede pública de Belo Horizonte, Contagem e Sete Lagoas. Além desse procedimento, foram também feitas entrevistas com crianças, professoras e especialistas, no sentido de melhor explicitar o significado do que ia sendo "ligado" nos cadernos. A análise possiblitou a apreensão de duas realidades distintas que coexistem hoje na escola pública:uma, que nos aponta para seus limites, e outra, que nos faz vislumbrar algumas de suas possibilidades. A dissertação está organizada em quatro partes: Na primeira parte, capítulo I, é feita a apresentação das crianças, através de suas histórias de vida. A segunda parte, capítulos II e III, constitue-se da análise dos limites da escola pública na sua relação com a criança das camadas populares. estes limites são evidenciados na memorização, padronização e descontextualização do trabalho escolar. Na terceira parte, capítulo IV, procura-se demonstrar que, possiblitando a construção de conhecimentos pela criança, pela criança, percebendo a sua singularidade/pluralidade e desenvolvendo um trabalho pedagógico contextualizado, a escola pode, efetivamente, contribuir para a construção de um projeto político/pedagógico vinvulado aos interesses das camadas populares. Na quarta parte, capitulo V, são feitas interconexões entre as questões retratadas no caderno e o papel da escola numa sociedade de classes. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87HGKA Files in this item: 1
1000000106.pdf (26.21Mb) -
Eliana Marcia Monferrari Maria (UFMG, 15 de Dezembro, 1988)[+][-]
Abstract: Esta dissertação destina-se àqueles educadores que buscam compreender as questões e os problemas que emergem de sua prática educativa, visnado a transformá-la. Mesmo sabendo que maiores alterações na pática só serão possíveis no momento em que ocorrerem maiores mudanças na sociedade global, o trabalho que ora apresentamos tem por objetivo apontar direções que auxiliem na redefinição da prática do supervisor pedagógico, nas atuais condições de trabalho existentes na escola e na sociedade. Com esse pr´pósito, iniciamos alterações na forma de organização do trabalho escolar, transformando-as em um meio para atingir um real atendimento aos interesses e necessidades práticas, principalmente dos alunos provenientes das classes subalternas, e tomamos como ponto de partida o saber matemático gerado na situação existencial desses alunos. Portanto, não temos conclusões a apresentar, apenas queremos mostrar que no fazer cotidiano da escola é possível e torna-se necessário que os educadores, numa práxis coletiva, lutem para alterar as atuais condições objetivas de trabalho existentes na escola, tendo em vista a sua superação. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87EPN5 Files in this item: 1
1000000108.pdf (7.749Mb) -
Avani Avelar Xavier Lanza (UFMG, 16 de Dezembro, 1988)[+][-]
Abstract: A intenção deste trabalho é suscitar uma reflexão mais profunda sobre a tradicional fase de preparação para a alfabetização existente nas escolas. Partindo-se de uma retomada teórica de problemática da evasão e da repetência na primeira série do 1º grau, que tem como pano de fundo e alfabetização e suas múltiplas facetas, popõe-se um estudo sobre o período preparatório para a aprendizagem da leitura e da escrita, procurando-se detectar que papel ele teria na relação entre o fracasso escolar e a alfabetização. Apresenta-se, assim, uma crítica à prática pedagógica desenvolvida num período preparatório de uma escola pública, seguindo-se uma avaliação de um grupo de crianças quanto a determinadas habilidades linguísticas e psicolinguísticas vinculadas à alfabetização. O estudo crítico e a comparação entre o desempenho desse grupo de crianças em três situações, no período preparatório, ao final do ano letivo e nas habilidades selecionadas permitiram constatar certos aspectos que levaram à conclusão de que há necessidade de se processar um redirecionamneto na prática do período prepara tório para a alfabetização, para que ele deixe de ser fator de discriminação, seleção e predição do sucesso ou do fracasso do aluno. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87DNCJ Files in this item: 1
1000000109.pdf (4.447Mb) -
Lair Mattar (UFMG, 13 de Março, 1989)[+][-]
Abstract: Este trabalho representa uma análise das percepções e do saber construídos pelos moradores de Boassara a partir da sua convivência com a doença de Chagas. Assim, procurou-se situar o saber dos entrevistados sobre a moléstia no seu contexto de vida em geral, nos vários aspectos de manifestações clínicas da doença; a medicina popular utilizada no tratamento da moléstia; a biologia do vtor, sua identificação e sua classificação, as formas e as condições de transmissão; as formas adotadas pelos entrevistados para o combate ao inseto transmissor e para a prevenção da doença; o exame da percepção dos entrevistados sobre os danos sociais da endemia e sobre os programas oficiais de controle da doença. Buscou-se caracterizar o saber que os moradores do povoado de Boassara desenvolveram a partir da convivência com a doença de chagas (saber=percepção + ação); estabelecer relações entre o saber popular e o saber científico, através do estabelecimento de semelhanças e diferenças, e examinar as posssiblidades de utilização desse saber na orientação de trabalhos educativos em saúde pública, especificamente através da participação da população no controle da doença de chagas. O estudo realizado em Boassara procurou captar como esse conhecimento sobre a doença de Chagas é produzido, transmitido e reinterpretado; qual é a lógica utilizada pelos moradores para reconhecerem os transmissores e os portadores da doença; que conexões estabelecem entre, por exemplo, o comprometimento do meio ambiente via desmatamento e a presença dos triatomíneos no domicílio e no peridomicílio. A natureza das indagações levou à utilização de uma estratégia de pesquisa flexível, basicamente qualittiv, através da qual combinou-se o uso de questionários semi-estruturados para coletar informações sócio-econômicas básicas, longas entrevists com dezesete moradores, além da reconstituição da história do povoado e do diagnóstico da atuação do estado e de diversas associações existentes no povoado. O capítulo I trata da escolha da abordagem feita para estudo do problema da doença de Chagas no município de Patos de Minas e da escolha do povoado onde se fez a pesquisa. O capítulo III apresenta a história da colonização do município de Patos de Minas e do povoado de Boassara, relacionando-o aos determinantes sociais, ecológicos e biológicos da doença, e a descrição da vida dos moradores hoje, nos seus aspectos sócio-econômicos. O capítulo IV trata da identificação e da clasificação dos vetores da doença pelos entrevistdos e o capítulo V, do saber dos entrevistados sobre os vários aspectos da endemia. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87DK3X Files in this item: 1
1000000114.pdf (35.39Mb) -
Maria das Merces Bonfim Ambrosio (UFMG, 17 de Março, 1989)[+][-]
Abstract: Elaborado como dissertação de Mestrado em educação, "A Pedagogia do Rosário-caráter educativo da Festa", objetivou desvendar os conteúdos educativos presentes na Festa de Nossa Senhora do Rosário, em Sete Lagoas-MG. Através da participação nesses eventos, nos anos de 1981 e 1982 e de entrevistas com membros das guardas de Nossa Senhora do rosário naquela cidade- além de leitura orientada-foi possível traçar as linhas dessa pedagogia, presentes neste trabalho. Trata-se de uma manifestação cultural da raça negra, que em Sete Lagoas é realizada no período de agosto a outubro, durante um fim-de-semana, cada Guarda realizando sua prórpia Festa, e partcipando, como convidada, nas outras. A fala, o canto e a dança dos auto-denominados "pretinhos do Rosário" , ao tempo em que se refere a dados da história "oficial", como a escravidão, formula sua própria história numa linguagem propria, em que a lógica racionalista apontaria algumas idiossincrasias. Entretanto, passada de geração a geração, essa memória mostra-se fundamental em "manter a tradição" que confere aos "pretinhos" uma identidade prórpia. Fazer a festa é o modo de afirmar essa identidade, referida nçao só à dominação cotidiana, mas a um passado de realeza, saberania e escravidão. Tal contradição, realizada nas contradições em que vivem esses agentes, propulsiona uma prática pedagógica através da qual os "pretinhos"vivem, na Festa , a festa e a luta. Ao se convocarem, a cada ano, a "fazer mais Festa",indicam que é possível viver, mais do que só trabalhar. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87DJEQ Files in this item: 1
1000000115.pdf (9.173Mb) -
Felipe Soares Aranha (UFMG, 27 de Março, 1989)[+][-]
Abstract: As diversas experiências realizadas no campo da educação popular não oficial têm demonstrado que a tentativa de intervir no social por parte de instituições e grupos de educadores populares, vêm provocando duplo movimento. O primeiro movimento parte dos grupos de educação popular em direção à realidade social que eles tentam servir e /ou modificar. O segundo movimento, em sentido inverso, parte da realidade social em direção aos grupos e instituições. Enquanto o primeiro movimento gera a intervenção educativa que tenta ser fiel à proposta pedagógica, de caráter sócio-política, formulada anteriormente, o segundo leva os grupos e instituições a rependarem sua prática, a questionar e prolematizar seu métodos, suas concepções político-filosóficas e a reelaborarem as propostas pedagógicas. Júlio Barreiro, teólogo uruguaio ligado a educadores populares brasileiros, descreve um ângulo da mudança do segundo movimento:Durante algum tempo, a maioria desses grupos adotava um modelo de análise dos problemas da sociedade capitalista ao nível de sua "cultura".Mais ainda, em alguns casos, as contradições apontadas a este nível das relações culturais eram os indicadores quase únicos para a interpretação de toda a sociedade. A expressão teórica dessa posição adotada eram os modelos tipo culturalistas de interpretação da realidade social. Tal esquema de análise social não poderia deixar de ser pouco preciso e pouco totalizador e , por certo, não poderia oferecer perspectivas de ação capazes de conduzir a um processo de relações mais essenciais da sociedade capitalista. A expressão prática de tudo isso foi a organização da educação popular que se inclinava para o utopismo pedagógico ou para a subestimação da pedagogia. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87DGMF Files in this item: 1
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Sandra de Fatima Pereira Tosta (UFMG, 20 de Abril, 1989)[+][-]
Abstract: Creio que não poderia falar sobre este trabalho sem antes situar-se nele, sem antes dizer dos motivos que me levaram a debruçar sobre uma temática tão complexo (Igreja, Religião, Comunicação e Educação) e que me possibilitaram, neste exato momento, construindo a esta introdução. Primeiramente, foi como profissional da área de Comunicação Social, trabalhando na PUC-MG, que senti minha atenção para fazer o mestrado de Educação da UFMG. Quis aprofundar nos conhecimentos e buscar a titulação para a carreira escolhida. Hoje, vejo pelo menos quatro momentos que perfizeram trajetória, da decisão de me candidatar ao Curso de Mestrado, passando pelas vivências, angústias e percepções durante o curso, até situar-se neste ponto de chegada, que é momentâneo, pois se torna mais um ponto de partida. A motivação primeira decorre da minha atividade docente Faculdade de Comunicação da UEMG, iniciada em meados de 1979, recebida de uma experiência de extensão universitária do Programa de extensão desenvolvido pela Universidade, Juntamente com a Diocese de Araçuai, no Vale Jequitinhonha-que mesclou ao aprendizado da sala de aula. O envolvimento nesse trabalho foi decisivo para minha permanência na Universidade, na qualidade de professora. Foi me indagando, em seguida, sobre as possibilidades de trabalho de comunicação enquanto um processo educativo, refletindo sobre questões metodológicas e políticas acerca disto e buscando abrir caminhos para avaliação, sistematização e implementando de experiências é que cheguei ao Mestrado de Educação da UFMG. URI: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87CPWU Files in this item: 1
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